terça-feira, 10 de dezembro de 2013

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PINTURAS DE TOBIAS MARCIER DEMONSTRAM
CRIATIVIDADE E QUALIDADE ARTÍSTICA


É do artista mineiro Tobias Marcier, a pequena tela que retrata um festejo popular nas ruas de Ouro Preto, adquirida recentemente para a Coleção Arte em Ouro Preto. Filho do reconhecido Emeric Marcier, artista , Tobias nasceu em 1948 e viveu toda sua vida em Barbacena, Minas Gerais, praticando a pintura - arte herdada do pai -, lecionando cerâmica e participando ativamente na vida artística e cultural de sua cidade natal.

Mesmo assim, sua pintura se projetou nos círculos artísticos mineiro, paulista e carioca, por meio de exposições individuais que realizou, sobretudo, nos anos 1970, na Galeria Guignard em Belo Horizonte e nas galerias Bonino e B-75 Concorde, no Rio de Janeiro. Na exposição apresentada nesta última galeria, o crítico de arte Walmir Ayala comentou ser ele "um pintor atento às vozes primeiras, como a do seu pai, mas com liberdade prodigiosa de ter sabido verter esta audição em vocabulário pessoal e renovado". O que confere à sua obra criatividade e qualidade técnica, segundo Ayala.

A mesma boa impressão foi registrada por José Roberto Teixeira Leite em seu Dicionário Crítico da Pintura no Brasil, publicado em 1988, que destacou seus "bons recursos de desenho, de cor, de textura e de composição". Falecido precocemente em 1982, obras do artista passaram a fazer parte de mostras coletiva de artistas brasileiros, como a apresentada na SP Arte 2010, feira internacional de artes plásticas realizada na Fundação Bienal de São Paulo.

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terça-feira, 26 de novembro de 2013

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RADICADO EM SÃO PAULO, TAKAOKA DESTACOU-SE
NO EIXO RIO-SÃO PAULO, SOBRETUDO, NOS ANOS 1950


Esta aquarela de Yoshiya Takaoka, que passa a compor a coleção Sala Ouro Preto, mostra a versatilidade do do artista japonês (Tóquio, 1909 - São Paulo, 1978), que se destacou como pintor, desenhista e cenógrafo.


Em 1925, Takaoka imigrou com a família para o Brasil,vindo trabalhar na lavoura de café paulista. Jovem, deixou o interior paulista para viver na capital, onde foi pintor de paredes e caricaturista até que, em 1931, passou a frequentar o grupo Santa Helena, uma associação espontânea de aspirantes a artistas que usavam coletivamente salas de um antigo edifício no centro da capital – o Palacete Santa Helena, na Praça da Sé.
Três anos depois, o artista transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde cursou a Escola Nacional de Belas Artes, integrando, ao lado de José Pancetti, Milton Dacosta e Edson Motta, entre outros, o famoso Núcleo Bernardelli. A partir daí, sua carreira artística ganhou notoriedade no eixo Rio-São Paulo, com Takaoka participando de grupos artísticos paulistanos como o Seibi-kai, mesmo morando no Rio.

Ao voltar para São Paulo fundou o Grupo 15 (ou Jacaré), fez parte do grupo Guanabara e participou da edição de 1951 da Bienal Internacional de São Paulo. Entre 1952 e 54 foi estudar em Paris. De volta ao Brasil, participou mais uma vez da Bienal de São Paulo, em 1959. Expôs em vários salões de arte, entre eles, o Paulista e o Nacional de Belas Artes. Várias de suas obras fazem parte de acervos de museus e coleções particulares.

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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

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RADICADO NO BRASIL, O JAPONÊS MASSAO ORINAKA
DESTACOU-SE COMO PINTOR E PROFESSOR



Mais uma artista de ascendência japonesa, que se radicou em São Paulo no início dos anos 1930, passa a fazer parte da coleção Sala Ouro Preto. É o japonês Massao Okinaka (1913-2000), que imigrou para o Brasil em 1932, indo inicialmente para o interior paulista e depois para a capital, onde viveu e exerceu sua atividade artística. 

Nascido em Kioto, o artista iniciou seus estudos na Escola de Belas Artes de Kansai, aprendendo a milenar técnica de sumi-ê, que privilegia a elegância do traço em pinturas monocromáticas, sem retoques ou correções, feitas geralmente em preto, que exigem grande habilidade e concentração. 

No Brasil, Massao Orinaka foi pintor e professor. Além de introduzir o sumi-ê, aderiu ao renascido Grupo Seibi-kai, em 1947, após a segunda guerra mundial. O grupo tinha por finalidade reunir artistas nipo-brasileiros residentes em são Paulo para a troca de ideias e experiências artísticas, entre elas, excursões para pintar ao ar livre, sessões de modelo vivo e exposições para divulgação e comercialização dos trabalhos. Ao lado de Okinaka, participaram dessa segunda fase artistas que se tornaram bastante famosos, como Tomie Otaka, Manabu Mabe, Tikashi Fukushima, entre outros. 

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