sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sérgio Telles, artista do mundo

 


A biografia de Sérgio Telles (1936) conta que ele começou a pintar ainda garoto, aos nove anos, orientado pelo pintor Levino Fânzeres, no Rio de Janeiro. Moço, aos 18 anos, participou do primeiro e depois de outros salões de arte, conquistando várias premiações. Uma delas o fez viajar para a Bahia e outra, para Europa.

Dez anos depois, fez-se diplomata e ganhou novamente o mundo como representante consular e... artista. Acompanhado de seu cavalete, viveu por quase sessenta anos na Europa, África e Ásia, registrando cenas, paisagens e naturezas mortas em cores vibrantes e pinceladas vigorosas, que sua arte próxima a dos mestres “fauvistas” franceses.

Por viver tanto tempo fora do país, “sua obra de pintor não se tornou conhecida dos brasileiros quanto merecia”, como ressalta o poeta e crítico Ferreira Gullar. Aqui, retratou Minas e, claro, Ouro Preto (aqui, a Igraja São José vista da rua Direita), São Paulo, Bahia, Pará, Amazonas, além do Rio de Janeiro. É também desenhista e gravador com belos álbuns de águas-fortes, litografias e serigrafias editados.

Em 2006, aposentou-se das funções diplomáticas, mas não abandonou o cavalete e os instrumentos de sua arte. Além de continuar, pintando, participou ativamente da edição de seu livro “Sergio Telles – Caminhos da Cor” (G. Ermakoff Casa Editorial), lançado a cerca de dois anos.


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