terça-feira, 7 de junho de 2011

Pellegatta, um dos cinco artistas do grupo Tapir





O largo da Matriz do Pilar tendo, ao fundo, o Pico do Itacolomi, foi pintado por Omar Pellegatta em Ouro Preto. Ele é um dos cinco artistas paulistanos que integraram o grupo Tapir, movimento artístico formado, sobretudo, por filhos de imigrantes italianos, que pintavam marinhas e paisagens urbanas, viajando a cidades do litoral paulista e do interior colonial mineiro.

À margem dos movimentos de vanguarda, que surgiram entre os anos 1960 e 1980 nas artes plásticas nacionais, como o Concretismo, a Op Art e o Neoconcretismo, esses artistas – Giancarlo Zorlini, Glycerio Geraldo Carnelosso, João Simeone, José Procópio de Moraes, além de Pellegatta (1925-2000) – movimentam a cena artística paulistana, promovendo exposições e participando leilões de arte, especialmente depois da primeira exposição que realizam em março de 1968.

Curioso, o nome do grupo foi dado pelo crítico de arte, Quirino da Silva, que adotou designação genérica de uma espécie de anta – maior mamífero da América do Sul –, argumentando que se ela era um símbolo da fauna brasileira, as paisagens nacionais pintadas pelo grupo, especialmente o casario colonial, eram também representante significativo da cultura arquitetônica nacional.


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