quinta-feira, 30 de junho de 2011


Colette Pujol: domínio técnico a serviço da sensibilidade

Em sua carreira, a artista paulistana Colette Pujol (1913-1999) manteve-se fiel ao academicismo brasileiro, que se formou a partir da criação da Academia Imperial de Belas Artes, em 1726, no Rio de Janeiro, com a vinda da chamada Missão Artística Francesa.

É dela a frase: “A técnica é indispensável para o artista, mas sempre a serviço da sensibilidade, da expressão de um sentimento, de uma idéia. Nunca a técnica pela técnica.”
Segundo o crítico Fábio San Juan, a artista, que foi também professora, “preservou os cânones acadêmicos com a expressão de seus valores pessoais em obras com grande apuro técnico, resultando daí obras de grande beleza. (...) Suas pinturas a óleo, com casarios de Ouro Preto, retratos e naturezas-mortas, são uma mistura das lições da Academia e o senso de solidez de Cézanne."


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