quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


MA Moreira pinta uma Ouro Preto imaginária,
com a atmosfera interiorana de épocas passadas


Outro artista do qual se tem pouca informação sobre sua trajetória artística é Marco Antônio Moreira, que assina, simplesmente, M. A. Moreira. Embora suas telas figurem em galerias de arte do país, que prestigiam a pintura de paisagem, é quase impossível encontrar dados biográficos mais significativos sobre ele, que também participa da coleção que originou o projeto Arte em Ouro Preto.

Colorida e bem retocada, a tela acima resgata a atmosfera interiorana da cidade, quase impossível de ser vista ou percebida hoje, mesmo em dias comuns e corriqueiros, já que a cidade está sempre cheia e movimentada, seja por turistas e novos moradores – sobretudo, estudantes e professores da universidade federal, que cresceu significativamente nos últimos anos –, seja pela grande quantidade de eventos e festas realizados na cidade.

A cena pintada pelo artista sugere uma composição pessoal, embora lembre uma ou outra vista comumente retratada por artistas ou fotógrafos que visitam a cidade. Ela nos leva a pensar que existe um imaginário comum entre os pintores paisagistas em relação à velha cidade: a paisagem de igrejas circundadas pelo casario colonial sobre um fundo quase infinito de montanhas. Talvez, uma herança das sugestivas paisagens pintadas pelo mestre Alberto da Veiga Guignard, que deram ainda mais fama e notoriedade à cidade, especialmente entre pintores e outros artistas brasileiros.
 
 
 

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